
Claudia Pessoa.

DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO
Ousada, provocante em suas construções nos convidou a seguir, mesmo sem sabermos quais eram os caminhos e onde chegaríamos. E percebam que nem chegamos ainda. Até o dia que seu sorriso brilhante transformou-se em lágrimas desconcertantes. Era a vida destruindo nosso pedaço de sonho. Era a realidade crua, nua e pobre que nos oprimia como oprimia aquela comunidade em que a moça trabalhava. Não podíamos sentir sua dor, mas sentimos todas as outras dores que, outras vezes, também vivenciamos. Aqui, nesta sala, fomos cúmplices na dor. E seu sorriso teimava em sair, mesmo amarelado pela angústia da perda. Seguimos. Seguimos certos de que aquele era mesmo o nosso papel. Outras Macabéas surgiram nas esquinas que criamos. Novos olhares se abriram caminhando pelas ladeiras do Nordeste de Amaralina. Acho mesmo que aprender é um misto de sonhar e acreditar. Não, não ... perserverar com delicadeza. Reunir conteúdo, conhecimento e ampliar em saberes pautados pela arte. Nas vielas do subúrbio seu olhar distinto capturou imagens singulares e respeitáveis cenas mortas ganharam vida. Ana é assim, uma Rosa.
Realizado no Teatro Castro Alves, de 27 de julho a 1º de agosto/2009, o V Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual trouxe a Salvador, para juntar-se aos talentos locais, grandes nomes ligados à literatura, às novas tecnologias, ao teatro, ao vídeo e ao cinema. Foram 6 dias de muita informação, muitas mostras de filmes e muitos debates.

MAIS DE GERALDO:
Petnografia
Homo Audiovisualis
Inspirado pelo Bahia Assim
A quem interessar possa
Gravação de Anônimos: O sorriso de Seu Antônio (txt + vídeo)
Fé Cênica, making of (vídeo)
Curso de apresentação para tv (vídeo)
Pré-produção em Ilha de Maré (vídeo)
Participação no documentário OMNIBUS (vídeo)
MAIS DE MARCUS:
Das Campanhas Educativas
Pés livres
Não Afaste Quem Se Ama (vídeo premiado)
Documentário Omnibus - Universo em Movimento

O que é um roteiro??? Como fazê-lo? Como pensar uma história para ser contada no audiovisual? Antes disso, meu pensamento era só os substantivos, verbos, poesias, construção de parágrafos, tecnologia... E os dias se passavam assim, até chegar a primeira Oficina da TV Anísio Teixeira. Olhando uma foto, feita em close, lá estava minha mão, nela uma caneta, um texto numa folha de ofício e com a minha letra escrito “argumento e roteiro”. A foto para quem olha não diz absolutamente nada. Por trás da foto, há um mundo de informações.
Um dia, chega em nossa sala uma mulher alta, branca, olhos claros, sobrenome estranho. Foi-nos apresentada a roteirista Iara Sydenstricker. Chegou perguntando sobre nós. Quem éramos, mesmo, nós? Professores. No nosso roteiro, o papel principal era ser professor. Cada um sabia bem o roteiro da aula, da sala, da escola. Ela chegou perguntando o que era que nós queríamos neste projeto, e foi anotando sobre cada um de nós, nossos nomes, nosso anseios, para, quem sabe, um futuro roteiro de programa.
Começava naquele momento a segunda mudança de roteiro: “sai da escola” , “entra na TV AT”, “corta para oficina de roteiro”, “sobem os créditos..." e com vocês, cenas dos próximos capítulos.
Da caixa de roteiro foram saindo Na Lata, Anônimos, Inventus, Bahia Assim, Aqui é Massa, Realize, ArteFatos... Nossas ideias ganhavam corpo, forma, tempo, espaço. As ideias tornaram-se palavras, cenas. Fazer e refazer. E novamente fazer e refazer. Exercitar o desapego à criação. Exercitar a criatividade, a criação, a paciência, a resistência. Ouvir que o que foi feito não ficou bom e tentar fazer melhor: lições daquela mulher com sobrenome estranho e sorriso largo. E saber o que é escaleta, o tempo que as coisas ocupam numa televisão, que nem toda idéia é audiovisual.
Finda a oficina de roteiros, já não éramos mais os mesmos. Queríamos criar mais e mais. Saber os nomes das coisas da televisão. Já não nos bastavam as aulas, as salas, o quadro-negro. Queríamos criar histórias para serem contadas, documentar o mundo, sugerir lugares. Enfim, roteirizar.
E quanto a mim, vi meu roteiro completamente mudado. Substantivos e planos, verbos e enquadramentos, poesias e escaletas, parágrafos e argumentos....
Sobem os créditos:
IARA SYDENSTRICKER
Cristiane Britto.

Para nós professores, fazer teatro, além de tudo isto, é um enorme prazer. O teatro diverte, aumenta a auto estima e estimula a criatividade. Por todos os motivos expostos até aqui e, principalmente, por trabalhar em um grupo tão unido, dedicado e criativo é que foi muito bom ter participado desta oficina. Vamos fazer teatro!
A TV Anísio Teixeira reuniu vinte professores da rede para cumprir uma missão. Que responsabilidade! Fomos selecionados e, agora, estamos aqui. No início, desconhecíamos, ao certo, os nossos objetivos, mas vontade e determinação não nos faltaram. Definimos nossas diretrizes como educadores desta TV pública, aprendemos importantes conteúdos nas oficinas e seminários de roteiro, de produção, de introdução à comunicação e ao jornalismo. Acima de tudo, formamos uma equipe.
O SUBÚRBIO DO "BAHIA ASSIM"MAIS DE GERALDO:
Petnografia
Homo Audiovisualis
V Semcine
Inspirado pelo Bahia Assim
A quem interessar possa
Gravação de Anônimos: O sorriso de Seu Antônio (txt + vídeo)
Fé Cênica, making of (vídeo)
Curso de apresentação para tv (vídeo)
Pré-produção em Ilha de Maré (vídeo)
Participação no documentário OMNIBUS (vídeo)
COMENTÁRIO IForam me chamar
Eu estou aqui, o que é que há
Eu estou aqui, o que é que há
Eu vim de lá, eu vim de lá pequenininho
Mas eu vim de lá pequenininho
Alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho
Alguém me avisou pra pisar nesse chão devagarinho
Sempre fui obediente
Mas não pude resistir
Foi numa roda de samba
Que juntei-me aos bambas
Pra me distrair
Quando eu voltar na Bahia
Terei muito que contar
Ó padrinho não se zangue
Que eu nasci no samba
E não posso parar
Foram me chamar
Eu estou aqui, o que é que háClaudia Pessoa.
A ARTE DE VIAJAR


MAIS DE CRISTIANE:
I Encontro Pedagógico
Mudei o roteiro
Gravação do Bahia Assim
Oi nois na fita
A BAHIA DO JEITO QUE ÉMAIS DE GERALDO:
Petnografia
Homo
Audiovisualis
V Semcine
Inspirado pelo Bahia Assim
A quem interessar possa
Gravação de Anônimos: O sorriso de Seu Antônio (txt + vídeo)
Fé Cênica, making of (vídeo)
Curso de apresentação para tv (vídeo)
Pré-produção em Ilha de Maré (vídeo)
Participação no documentário OMNIBUS
Mais de Geraldo:
Petnografia
Homo Audiovisualis
V Semcine
Inspirado pelo Bahia Assim
A quem interessar possa
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Participação no documentário OMNIBUS (vídeo)
"É NOIS NA FITA E OS PRAYBOY NO DVD !" (Armando - cantor, professor e humorista da TV AT)
Bacana a iniciativa de Dayane Sena, nossa tutora na Oficina de Produção Audiovisual.
Hoje realizamos um sonho. Entendemos que com os nossos pés podemos, de fato, virar o mundo!