segunda-feira, 30 de agosto de 2010

GRAVANDO IDENTIDADES

O "Identidades" é o programa show da TV Anísio Teixeira – a TV da SEC / Viviane Paraguaçu. Foto: Peterson Azevedo.IAT – que reúne diferentes modalidades artísticas em torno de um tema universal, por exemplo: Saudade, Paixão, Ciúmes, Sonho, Liberdade, Medo e outros. As edições que já estão gravadas tiveram a participação de artistas convidados que são referenciais, tanto no cenário artístico, quanto nos processos de arte-educação. Tais processos fundamentam a proposta pedagógica da nossa TV.

Os artistas que participaram das primeiras edições Marinho Gonçalves. Foto: Peterson Azevedo.foram, entre outros: Xangai, Dois em Um, Dão e Caravana Black, Roney Jorge e Os Ladrões de Bicicleta, Riachão, a banda Baiana Sistem, Luis Caldas, a sambista e pesquisadora do assunto Juliana Ribeiro, a banda de forró A volante do Sargento Bezerra, Claudia Duth, sem falar nos atores e atrizes, nos números circenses (mágico, clowns e malabaristas), DJ Bandido e o VJ Sal.

O "Identidades" é um programa realmente único na TV baiana. Tenho imenso orgulho de estar participando como coordenadora deste programa que é realizado pela produtora Fundo de Quintal com direção de Alex Souzan.

As gravações têm acontecido no Solar Boa Vista de Brotas, com a presença de estudantes e professores das escolas públicas de Salvador. Já participaram os colégios estaduais: ACM, Cidade de Curitiba, Luis Viana, Aplicação Anísio Teixeira e o Cosme de Farias. Procuramos, de inicio, atender escolas próximas ao local da gravação, mas abrimos para outras, mais distantes, pois, consideramos que o programa tem uma importante contribuição para a educação baiana, trazendo informação e diversão ao mesmo tempo. O "Identidades" é um programa que educa divertindo.

Viviane Paraguaçu.
Arte-educadora e Coordenadora do Identidades.

Fotos: Peterson Azevedo
Edição: Geraldo Seara



COMENTANDO...

Já que as pessoas se tornaram personagens, fizeram o teatro. E porque o teatro grita os sentimentos, inicia-se a cena. E já que a cena vai para a escola, criou-se o Identidades. E já que identidade é resultado da paixão, vive-se nela. E já que ela não se perdeu, come-se o espaço. Mas, como o espaço não perde a realidade, consome-se o tempo. E já que o tempo não pode ser medido, cria-se um relógio e como o relógio é pouco para tantas horas, descobrem-se talentos e pensando que talentos são descobertas, inventa-se a luneta e já que a luneta é extensão dos olhos, fecham-se os olhos para ver o real. E já que o tempo, a identidade, a realidade, a luneta, o espaço e a escola fazem parte do mundo, enxerguemos melhor o dia!











Claudia Pessoa
Educadora da TV AT

Fotos: Nildson B. Veloso
Edição: Geraldo Seara

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

BAHIA ASSIM NO BON ODORI

Sempre no segundo sábado do mês de agosto, acontece a festa do Bon Odori, na sede da Associação Cultural Nipo-brasileira da Colônia JK, na zona rural do município de Mata de São João. Este ano, foi no último sábado, dia 14 de agosto.

Bon Odori é um festival de tradição budista que tem suas origens na China. Em terras japonesas, ocorre sempre no verão entre os meses de julho a agosto. Na ocasião, celebram-se os antepassados que já se foram, por isso a festa acontece após o pôr do sol, uma vez que eles acreditam que os espirítos só saem durante a noite.

Em JK, a Associação estava toda decorada com lanternas tipicamente orientais. As senhoras eram as responsáveis pela venda de comidas japonesas, tinha de tudo: de sushi à tempura. A cerimônia teve início com uma homenagem aos antepassados mortos diante de um altar com oferendas que contiam produtos cultivados na região, como cenoura, chuchu, laranja, tomate, mamão. Depois, uma dança tradicional tomou conta da festa. Pessoas foram se incorporando ao rito e logo uma grande roda circulava pelo salão, executando, de forma sicronizada, os passos daquela coreografia em louvor aos mortos.

A festa contou com a participação do Cônsul Honário do Japão na Bahia, o Sr. Odecil Costa Oliveira, além de japoneses, seus descendentes, visitantes que admiram a cultura japonesa e moradores da redondeza. A TV Anísio Teixeira também estava lá, gravando imagens para o quadro Bahia Assim, do Almanaque Viramundo.











Jô Moraes

domingo, 18 de julho de 2010

PROGRAMAÇÃO DA TV ANÍSIO TEIXEIRA

Todas as segundas, das 20:30 às 21:00h, na TVE.

Desde 7 de junho que a produção audiovisual da TV Anísio Teixeira está sendo exibida, sempre às 20h30, pela TV aberta, em parceria com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (Irdeb), através da TVE. Em julho, você vai poder conferir o segundo programa das séries que estão sendo produzidas.

A mais nova TV pública arte-educativa do Estado foi lançada no dia 29 de abril de 2010, no Palacete das Artes Rodin Bahia e a iniciativa é da Secretaria da Educação, através do Instituto Anísio Teixeira.

A partir desta parceria, a sociedade baiana terá disponível uma grade de programação diversificada e comprometida com a Educação Básica. O conteúdo está sendo elaborado por uma equipe multidisciplinar formada por professores da Rede Estadual e jornalistas.

Máquina de Democracia – O programa jornalístico especializado em Educação conta com três eixos: Educação, Cultura e Ciência. A produção estabelece pontes entre o ensino superior e o ensino básico, além de colaborar para que a comunidade escolar tenha conhecimento de produções artístico-culturais realizadas no Estado.

É composto por reportagens feitas em espaços educacionais, entrevistas com especialistas da área, notícias que expõem indicadores sobre a Educação, a enquete Fala, Comunidade Escolar!, o quadro Acontecendo e uma coluna que alterna a abordagem de questões relacionadas com ciência, arte-educação e direitos humanos.

19 de julho de 2010 às 20h30

Dois Dedos de Prosa – Mediado por um(a) professor(a), promove um diálogo entre dois especialistas em Educação, que pesquisam temas afins e tenham pontos de vista diversos. A produção colabora para a divulgação de pesquisas de interesse da comunidade escolar, estabelecendo uma ponte entre o Ensino Superior e o Básico. Cada edição faz referências à estética de um território de identidade da Bahia. Nesse programa de julho, será o extremo sul da Bahia.

26 de julho de 2010 às 20h30


Eugênio Afonso
Gerente de Conteúdo Jornalístico
Rede Anísio Teixeira - Diretoria Geral
Instituto Anísio Teixeira - IAT/ SEC
Tel.: 71 3116-9019
www.iat.educacao.ba.gov.br

"O privilégio de toda uma vida é ser aquele que nascemos para ser"

sábado, 19 de junho de 2010

PETNOGRAFIA II

A menina - Peterson Azevedo.A SENSIBILIDADE DE UM GUERREIRO

Perceber o sensível. Compor a cena. Verificar a luz. Transformar uma situação corriqueira em arte. Olhar, imaginar, sentir e clicar. Pronto! O simples tornou-se o belo. Arte do olhar. Arte de fazer de um mero instante, registro mágico. Sensibilidade de um agitado guerreiro que briga, fala alto, discute, profetiza, teoriza a conspiração. Essência de um artista. Eu estava lá. Acompanhei o fazer, o sonhar e a concretização desse sonho. Etapas importantes e definitivas na vida desse mais novo artista da fotografia - Peterson Azevedo. Sou sua fã.


A fotografia acima ficou em 2º lugar no VIII CONCURSO NACIONAL DE FOTOGRAFIA da SENAD. A cerimônia de entraga do prêmio ocorreu no dia 21/06/10, em Brasília-DF, e contou com a presença do presidente Lula.

Peterson Azevedo, na premiação em Brasília-DF. Peterson Azevedo, na premiação em Brasília-DF.














Peterson Azevedo, na premiação em Brasília-DF.














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FOTO NA AGENDA CULTURAL DE JULHO

Foto: Peterson Azevedo.A reinvenção é o maior desafio para quem fotografa. Para quem transmuta fotografia em poesia, em arte, em beleza. E é esse o olhar fotográfico, radiográfico, sensível de Petno. Um olhar estético permeado de geografia e identidade. De suas fotos escorrem vidas, nuances, grafismos, cor. A escolha dessa foto para ilustrar a agenda cultural desse mês traz a intuição desse já premiado fotógrafo que, modestamente, intitula-se amador. Amador, porque ama. Só posso compreendê-lo assim. Suas lentes captam a certeza do desigual, a assimetria do dia caótica que se esconde de tantos olhares cotidianos. Se o desafio do fotógrafo é unir olho, cabeça e emoção, funcionando na mesma cadência, esse surpreende porque agrega veia, sangue, vida, literariedade. Ele não só exercita o olhar como desperta emoções. Como diz: seu olhar enquadra, cria, fotografa. E, despretenciosamente, encanta. Encanta fazendo do seu instrumento de trabalho um mecanismo disparador de sensibilidade. Impossível ficar inerte diante de sua captação. Nessa foto traduziu a trajetória da luz. Além disso, conseguiu caminhar por entre vasos e determinar o interminável, o que se expande quando chega ao fim. As fotos de Petno são encantadas. Tão encantadas que ao vê-las flutuamos. Em um mundo permeado de desordem e injustiças ficar atento ao simples, realmente não é uma tarefa tão fácil.

Claudia Pessoa

MAIS DE PETERSON:

TV ANÍSIO TEIXEIRA NA TVE

Pola Ribeiro, diretor do IRDEB.A programação da TV Anísio Teixeira vem sendo transmitida pela TVE desde o dia 7 de junho. Na estreia, foi exibido o Almanaque Viramundo, a nossa revista eletrônica, inspirada nos antigos almanaques e, por isso, recheada de informações. No último dia 13 foi a vez do programa Ginga, que trata da Educação Física nas nossas escolas.

Continuando a parceria, na próxima segunda-feira às 20:30h será a vez do programa jornalístico Máquina de Democracia - jornalismo como forma de conhecimento. O programa conta com três eixos: Educação, Cultura e Ciência. O objetivo da produção é levar jornalismo especializado em Educação para a rede pública de ensino da Bahia, estabelecer pontes entre o ensino superior e o ensino básico, por meio de entrevistas com especialistas, e colaborar para que a comunidade escolar tenha conhecimento de produções artístico-culturais realizadas no Estado. O programa expões para a rede pública dados e indicadores sobre a Educação, notícias sobre cursos e demais atividades relacionadas à formação inicial e continuada de educadores. Cada edição desenvolve um tema de interesse da comunidade escolar. O programa é composto por reportagens feitas em espaços educacionais, pelo quadro Fala, Comunidade Escolar!, pelo inter-programa Acontecendo e por uma coluna que alterna a abordagem de questões relacionadas com ciência, arte-educação e direitos humanos

- Fala, Comunidade Escolar!: O quadro abre o programa Máquina de Democracia numa escola pública baiana e funciona como uma enquete, apresentando uma edição clipada de imagens intercalada por depoimentos de integrantes da comunidade escolar, com o objetivo fazer um levantamento preliminar de aspectos relacionados com o tema central que será desenvolvido a cada edição.

sábado, 5 de junho de 2010

FALA DE MARILU NO I ENCONTRO PEDAGÓGICO

Vale a pena ver de novo:

Televisão, escola e juventude

O texto apresenta reflexões sobre a preocupação da escola na formação de jovens diante do uso das tecnologias, trazendo a importância dos meios de comunicação-televisão, na vida da sociedade contemporânea, organizada cada vez mais em torno dos consumos simbólicos propostos pela mídia, que figura como um grande instrumento de formação cultural das novas gerações.

Dessa forma, a escola e os professores na produção do seu currículo e na organização da sua prática pedagógica devem levar em consideração, que a educação e a comunicação funcionam como um processo cada vez mais (inter) relacionado e os jovens que freqüentam os bancos escolares, nasceram e estão se desenvolvendo em meio aos avanços tecnológicos e as mudanças socioculturais em torno dos meios de comunicação em massa.

Logo, estes estudantes valorizam os conhecimentos e as informações que adquirem através da televisão, e se organizam em comunidades de consumidores que se formam a partir de programas de tevê e do que propõem a mídia. De acordo com Canclini (2005), quanto mais jovem for a pessoa, mas seu comportamento depende dos circuitos da comunicação em massa e dos sistemas restritos de comunicação.

Canclini (2005) afirma que as novas identidades são construídas e socializadas, a partir da lógica do consumo e principalmente do que propõe a televisão, ressaltando a importância da telenovela na vida das pessoas, pois estas narrativas colocam em jogo o “drama do reconhecimento”, aparecendo uma nova forma de sociabilidade.

O autor defende: “a identidade é a construção que se narra” (Canclini 2005, p.129), e enfatiza que durante muito tempo, os livros escolares, os museus, os rituais e discursos políticos foram os dispositivos com que se formulou a identidade de cada nação, consagrando a sua retórica narrativa. Na primeira metade do século XX, o rádio e o cinema contribuíram para organizar, os “relatos da identidade nacional” numa cultura visual de massa. Com a chegada da televisão esta função se renova, estrutura-se o imaginário da modernização desenvolvimentista e mostra-se um outro modo de estabelecer identidades e construir a diferença.

A partir dessa época as personagens dos filmes de tevê, principalmente das telenovelas, tornam-se ponto de referência para milhões de indivíduos, que podem nunca interagir, mas partilham uma cultura mediada, uma experiência comum de uma memória coletiva. O autor atribui este fato, às mudanças econômicas, tecnológicas e culturais imposta pela globalização, associadas à capacidade de apropriação de bens de consumo e a maneira de usá-lo, dessa forma altera as possibilidades e as novas formas de exercer a cidadania.

Canclini (2005) argumenta a importância da telenovela para a sociedade moderna e questiona: “Por que a novela influencia tanto as pessoas?” Para o autor, nunca nenhum gênero recebeu tanto destaque entre os setores populares como o melodrama. As pessoas se reconhecem em cada personagem: “do filho pelo pai ou pela mãe, da mulher pelo marido, amante ou vizinha”, dos adolescentes rebeldes, consumistas ou apaixonados. O sucesso do melodrama fez aparecer outra forma de sociabilidade, em que as pessoas se identificam com as personagens da trama, muitas vezes por desconhecer seus direitos nos contratos sociais das grandes estruturas sóciopolítica.

Os estudos de Fischer (2002) sobre o dispositivo pedagógico da mídia (televisão), na produção de saberes que são direcionados para “educação” das pessoas, com o objetivo de ensinar-lhes os modos de ser e estar na cultura que estão inseridos.Logo, a importância de discutir a televisão na escola, pelo seu alcance espetacular na divulgação de produtos que são consumidos pelos diferentes grupos de jovens, e que muitas vezes, levam na sua imagem os valores considerados válidos pelos grupos de prestígios.

O considerado o Outro na mídia, muitas vezes é tratado de forma preconceituosa, como nas novelas de grande audiência nacional e nos programas de humor, em que a mulher aparece como objeto, se utilizando apenas da sensualidade para ganhar o reconhecimento dos homens, o homossexual masculino é sempre extravagante e afeminado, o idoso tolo, o gordo sempre aparece em situação de deboche tendo no seu peso, a única forma de visualizar a sua personalidade, seu caráter ou sua beleza.

Dessa forma, reforço a necessidade de constantes debates na escola sobre os conhecimentos que são considerados válidos na tevê, quebrando o preconceito de que a televisão afasta o aluno dos livros. A televisão é um recurso que possibilita a leitura diária e constante dos fatos do cotidiano, é um meio que necessita ser problematizado como um elemento formador das pessoas, por isso deve ser lido criticamente pelos jovens e por todos os telespectadores. Pois os programas televisivos nem sempre são de qualidade, e exibem valores nada edificantes para os estudantes, principalmente com produtos que estimulam o consumo exacerbado e a manutenção do preconceito político, social e cultural sobre determinados grupos desprezados pela mídia.

A verdadeira inclusão escolar, hoje, lugar comum nos discursos acadêmicos e de políticas públicas, só será realmente concedida, a partir da melhoria do ensino público, na redefinição da prática pedagógica que estabeleça um currículo pautado na compreensão dos Estudos Culturais, capaz de compreender a juventude e a sua cultura, os fundamentos da diversidade, da identidade e da diferença, para criar autonomia no sujeito e valorizar as suas múltiplas dimensões. Finalmente, apesar dos anos passados, se atualiza a necessidade de formar pessoas que ampliem seu conceito de leitura, desde a leitura que precede a palavra escrita como nos ensinou Paulo Freire, até leituras críticas dos meios de comunicação.

Referências

CANCLINI, Nestor García. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização, tradução Maurício Santana Dias. 5. ed. Rio de Janeiro : Editora UFRJ, 2005.

FISCHER, Rosa M.B. Uma agenda para debate sobre mídia e educação. In: SCHMIDT, Sarai (org.). A Educação em tempos de Globalização. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

_________. O mito na sala de jantar: discurso-juvenil sobre a televisão. Porto Alegre : Movimento, 1993.

_________.O dispositivo pedagógico da mídia: modos de educar na (e pela) TV. Educação & Pesquisa, São Paulo, v. 28, n. 1, p.151-162, 2002.

HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Editora D&PA, 1997.

SILVA, Tomaz Tadeu (org). A produção social da identidade e da diferença. In: SILVA,
T.T. (org). Identidade e diferença: a perspectivas dos estudos culturais. Rio de Janeiro: Editora, 2000.

_____.O que é, afinal, Estudos Culturais? Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

_____.Documentos de Identidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

VEJA VOCÊ

O público em geral e os personagens das localidades por onde a equipe da TV Anísio Teixeira passou já podem se ver! Algumas peças estão sendo veiculadas na TVE e estão também disponíveis no Portal do Educador Baiano. Confira abaixo:

QUADRO "AQUI É MASSA":


CAMPANHA 1: O QUE VOCÊ QUER VER NA TV?


O piloto do Almanaque Viramundo - a revista eletrônica da TV Anísio Teixeira, assim como o programa jornalístico Máquina de Democracia estão também disponíveis no já referido Portal, juntamente com as demais peças da Campanha de Lançamento. Ouça aqui a versão do Máquina de Democracia para o rádio.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PRÉ-PRODUÇÃO COLÔNIA JK

Saímos, numa tarde de domingo, rumo à Colônia JK, no município de Mata de São João. Não sabíamos ao certo o que íamos encontrar naquele lugar. Nossos conhecimentos limitavam-se à informação de que se tratava de um local habitado por famílias de agricultores que imigraram do Japão a partir de 1959.

Na sede da Associação, encontramos um grupo de japoneses e descendentes, jogando Gatteball, jogo tradicional do Japão, criado em 1947, inicialmente para crianças, mas que, com o tempo, passou a ser uma atividade esportiva comum aos idosos. Na Colônia JK, os mais velhos unem-se aos jovens para aproveitar as tardes de domingo, praticando esse esporte.

Conversando, driblando algumas dificuldades devido às barreiras lingüísticas, com as pessoas que vivem ali, percebemos que elas sentem a necessidade de preservar suas tradições, sem perder o vínculo com a terra que escolheram para morar. Terra de onde tiram o seu sustento. Cultivam frutas, verduras, hortaliças. Difícil mesmo foi gravar seus nomes: Senhora Satoko, Seu Tomita, Dona Hisae, Seu Takenami, e por aí vai.... Nem escrevendo, dava pra memorizar.

Os homens são reservados, mas amistosos. As mulheres tímidas, risonhas, comedidas e solícitas. Todos, extremamente, agradáveis. Ouvimos muito, falamos um pouco, anotamos tudo. Agora, é só preparar as malas para a viagem nipônica do nosso Bahia Assim.

Jô Moraes
P.S. Fotos de Cristiane Britto.

MAIS DE JÔ:

segunda-feira, 31 de maio de 2010

I ENCONTRO PEDAGÓGICO DA TV ANÍSIO TEIXEIRA

Cristiane Britto - Educadora da TV Anísio Teixeira.Cristiane Britto é educadora e integrante da equipe estético-pedagógica da TV Anísio Teixeira. Para ela, após o lançamento da mais nova TV pública e arte-educativa do Estado, no final de abril, chega o esperado momento de discutir com os gestores das escolas públicas a implementação da TV na unidade escolar através do I Encontro Pedagógico da TV Anísio Teixeira, que acontece no dia 01 de junho de 2010, a partir das 8h30, na sala 16 do IAT [ver convite].

Pola Ribeiro - Diretor do IRDEB.A iniciativa da Secretaria Estadual da Educação, por meio do Instituto Anísio Teixeira – IAT e em parceria com o Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – IRDEB, tem o objetivo de discutir o uso pedagógico da TV Anísio Teixeira pelas escolas públicas baianas. O evento será transmitido, por videoconferência, para as Diretorias Regionais de Educação, os Núcleos de Tecnologias Educacionais de todo o Estado e todas as salas conectadas ao sistema. Na ocasião, estarão presentes educadores, gestores escolares, representantes de universidades públicas, comunicadores e professores da rede pública.

Ana Claudia Cavalcante - Coordenadora da TV Anísio Teixeira.No encontro, será debatido, também, o sistema de difusão da programação, via satélite, que acontece em parceria com o IRDEB. Para veicular a programação, cada unidade escolar precisa adquirir e instalar o kit recepção, composto por uma antena parabólica, um receptor digital de satélite e um aparelho de TV.

Dessa forma, os gestores escolares serão convidados a assinar um Termo de Compromisso que traz as responsabilidades de cada uma das instituições. O I Encontro dá visibilidade a aspectos do projeto estético-pedagógico que fundamenta a realização das peças audiovisuais da TV Anísio Teixeira e apresenta o projeto Cineclube, desenvolvido em parceria com o IRDEB e que faz parte da programação da TV AT.

Esse é o mais novo projeto que está sendo construído a partir da parceria selada entre o Instituto Anísio Teixeira e o IRDEB. De acordo com o diretor do IRDEB, Pola Ribeiro, o Cineclube terá relação direta com a vocação da produção do audiovisual nas escolas. Os filmes que serão transmitidos, via satélite para as escolas, são produções da Programadora Brasil. Uma iniciativa em parceria com a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e com a Cinemateca Brasileira.

Para Marilu Dantas, educadora da Rede Anísio Teixeira, esse encontro é importante, principalmente, por divulgar o projeto e por ser uma iniciativa que pensa a televisão como um recurso que possibilita a leitura diária e constante dos fatos do cotidiano. “No caso da TV Anísio Teixeira, ela chega, também, com o objetivo de problematizar temas que muitas vezes são tratados de forma preconceituosa na TV aberta”, finaliza Dantas.

Arte-educação

Educadores da TV AT, Pola Ribeiro - Diretor do IRDEB - e Ana Claudia Cavalcante - Coordenadora da TV Anísio Teixeira.A TV Anísio Teixeira visa difundir diversos saberes, popularizar o conhecimento científico, socializar bens artístico-culturais, defender os direitos humanos e as diversidades e, acima de tudo, prestar serviço à comunidade escolar. O projeto conta com a participação de educadores e comunicadores do Programa Rede Anísio Teixeira (portaria nº 9004/2008) e a sua grade de programação está comprometida com o currículo da Educação Básica e com as bases legais que norteiam o ensino público no País.

Esta TV pública arte-educativa, que tem como principal referência a TV Escola/SEED/Ministério da Educação, surge para ampliar a noção de espaço educativo, conhecimento e saberes; auxiliar o conteúdo curricular da escola; socializar bens artístico-culturais, lançar campanhas educativas relacionadas com saúde, meio-ambiente, em defesa dos direitos humanos e das diversidades (etnicorracial, de gênero, de geração, de orientação sexual) etc., e produzir peças jornalísticas especializadas em Educação, Cultura e Ciência.

Trinta séries compõem a grade de programação da TV, dentre elas o “Almanaque Viramundo”, uma revista eletrônica inspirada nos antigos almanaques; o “Máquina de Democracia”, programa de jornalismo especializado em educação, mosaico que integra diversas disciplinas; o “Arena do Esporte”, que objetiva fornecer material didático aos professores de educação física; o “Identidades Artísticas”, programa que funciona como vitrine de diversas expressões artístico-culturais do Estado da Bahia. Há também a série “Memórias da Educação”, que traz o pensamento e a obra de grandes educadores brasileiros; “Educação Ambiental”; “Mitos Africanos”, educação para as relações etnicorraciais; “Formação e Valorização dos Educadores”, “EAD e Novas Tecnologias” etc.

Além de transmitido via satélite para unidades escolares da rede pública de ensino e exibido pela TVE, o conteúdo audiovisual já está sendo disponibilizado no Portal do Educador Baiano - www.iat.educacao.ba.gov.br. Todas as peças audiovisuais estão sendo realizadas por produtoras de vídeo que atuam no mercado baiano, definidas a partir de processo licitatório.

Publicado originalmente em http://institucional.iat.educacao.ba.gov.br/node/614

quinta-feira, 20 de maio de 2010

NÃO AFASTE QUEM SE AMA



O filme publicitário que tem como slogan "não afaste quem se ama" é uma peça de uma campanha educativa sobre o tema "Alienação Parental". O mesmo foi roteirizado e dirigido por Marcus Leone Coelho, estudante de produção audiovisual, educador e coordenador pedagógico das Campanhas Educativas da TV Anísio Teixeira. Também fizeram parte da equipe de produção, Diogo Campos, José Bonfim e Arthur Luna, estudantes do curso de Produção Audiovisual da UNIJORGE e os educadores da TV Anísio Teixeira: Viviane Paraguaçu (atriz) e Peterson Azevedo (geógrafo). No dia 23 de abril de 2010, o filme foi premiado como o melhor vídeo sobre o tema em questão pelo Instituto Brasileiro de Direito da Família (IBDFAM) e pelos realizadores: PSIJUR, GEDEM, MINISTÉRIO PÚBLICO.

Marcus Leone, educador da TV Anísio Teixeira."Quando recebemos a demanda para a criação do produto audiovisual, entendemos que se tratava de um tema ainda desconhecido na sociedade baiana, mas que apresentava algo muito sério, bastante relevante e que merecia um tratamento especial. Tivemos grande cuidado desde o argumento, roteiro, pré-produção, produção e finalização, pois quisemos apresentar o assunto de forma clara, que provocasse reflexão, mas que fosse algo belo, poético. E assim o foi. Apostamos na riqueza da simplicidade", diz Marcus Leone.

O filme, além de fazer parte de um site de Portugal, também já foi veiculado em uma TV aberta naquele país. Aqui no Brasil, segundo os realizadores do prêmio, o mesmo será exibido em escolas públicas como um material educativo, sobretudo nas escolas municipais.

Segundo José Bonfim, a repercussão e o reconhecimento desse trabalho têm sido muito significativo para toda a equipe de produção, colegas da turma, professores e coordenação do nosso curso de Produção Audiovisual. “Isso serve de incentivo para continuarmos produzindo mais e cada vez melhor”, comenta.

Os produtores do vídeo pretendem, com o apoio da TV Anísio Teixeira, TVE, em parceria com a UNIJORGE, coordenação do curso de Produção Audiovisual, o IBDFAM e demais realizadores da premiação, dar sequência à campanha educativa produzindo, pelo menos, mais duas peças: uma peça dois e uma síntese. Dessa forma, ainda que apenas na perspectiva audiovisual, os produtos vão constituir uma campanha publicitária educativa completa.

Mais vídeos de Marcus:




Mais de Marcus:
Dramas Urbanos (vídeo)
V Semcine
Das Campanhas Educativas
Pés livres

 
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