Estive em Maragojipinho, em 2004, e me encantei com tudo o que vi. Desta vez, tive a oportunidade de me re-encantar. O encanto é comum e natural, o re-encanto é mágico e prazeroso. Nossa guia – Bibi ou Eliane Santana, coincidentemente a mesma de 2004, foi muito receptiva, nos conduziu com maestria pelos cantos e esquinas daquele distrito. As peças produzidas pelos artesãos vão desde os populares porquinhos (aqueles cofrinhos, sabe?) até requintadas santas esculpidas aos moldes do legítimo estilo barroco. Muito lindo de se ver! Porém, o que é mais bonito mesmo é perceber como aquelas pessoas têm orgulho do seu ofício. A autoestima de Maragogipinho vive nas alturas. Da próxima vez, trago lembranças (algumas peças) de lá. Tarefa dificílima já que a vontade é de comprar tudo o que está exposto (desculpe, fraquezas do consumismo feminino).
Maragojipinho é um exemplo da nossa Bahia Assim. Uma Bahia legítima que se orgulha das suas raízes e faz questão de mostrar suas tradições sem maquiagem. O artesanato que é feito lá é a arte da terra, a arte do barro, a arte do povo. Jô Moraes.
P.S. Texto ilustrado com fotos de Peterson Azevedo.
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