segunda-feira, 6 de junho de 2016

Educador da Rede AT Lança Livro no Palacete das Artes

Carlos Barros no lançamento de seu livro.

No dia 25 de maio, no Palacete das Artes, ocorreu o lançamento da segunda edição da série editorial Sons da Bahia. Na oportunidade, foram lançados cinco títulos inéditos que contaram com o apoio financeiro do Fundo Estadual de Cultura da Bahia, dentre eles, o livro do educador da Rede Anísio Teixeira, Carlos Barros.


Carlos, que é músico e mestre em Ciências Sociais, utilizou a música popular como referência, analisando as configurações e reconfigurações da identidade cultural dos baianos, tendo como foco a trajetória de quatro importantes artistas contemporâneos: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethania e Gal Costa. Assim. Doces e Bárbaros – Um Estudo sobre Construções de Identidades Baianas reflete a importância desses artistas na renovação da Música Popular Brasileira e a grande influência que exercem nos meios de comunicação de massa. 




Calos Barros autografando.




A proposta da série Sons da Bahia, da Pinaúna  Editora, é de ocupar essa lacuna, trazendo historiografias e reflexões relacionadas à música no estado, nos seus vários universos, estilos e momentos. Idealizado pela antropóloga Bárbara Falcón, o projeto tem duplo objetivo: dar à produção musical baiana tratamento acadêmico e, ao mesmo tempo, aproximar o grande público de trabalhos de pesquisa, normalmente, restritos à academia. “A ideia é democratizar conhecimento, trazer para as pessoas um pouco do que está sendo refletido dentro das universidades”, diz Bárbara, que é também a curadora da Série. No ano de 2012, foram lançados os três primeiros volumes, que tiveram como tema a vida e obra de Assis Valente, e o reggae de Cachoeira e da Bahia. Em sua segunda edição, a série Sons da Bahia acolhe cinco pesquisadores que desenvolveram seus trabalhos nos âmbitos do mestrado e doutorado. Tratando de temas diversos, que vão do pagode ao samba chula, do Ilê Aiyê aos Doces Bárbaros e um título sobre Maria Bethânia, temos um novo e especial panorama da música feita a partir do estado.



Além da obra de Carlos Barros, também foram lançados os livros Cantador de Chula – O Samba Antigo do Recôncavo, de Katharina Doring; Os Belos, O Transito e A Fronteira – Um Estudo Socioantropológico sobre O Discurso Autorreferente do Ilê Aiyê, de Carlos Ailton da Conceição; Uma Crítica Cultural do Pagode Baiano – Música que se Ouve, se Dança e se Observa, de Neli Ari Lima e Oyá-Bethânia – Os Mitos de um Orixá nos Ritos de uma Estrela, de Marlon Marcos Vieira Passos.




Geize Gonçalves, Carlos Barros e Joalva Moraes.








sexta-feira, 3 de junho de 2016

Será Que as Cores Influenciam o Consumo?

Por: Geize Gonçalves


Nós seres humanos assimilamos as cores através do sentido da visão, que transmite a informação para o cérebro. Então quando escolhemos uma cor estamos lidando com estímulos imediatos.

Subjetivamente as cores influenciam no emocional do individuo, seja para o positivo ou para o negativo. Elas fazem parte de nossa vida sendo utilizadas com símbolos onde agregamos significados que podem atrair clientes para uma logomarca, por exemplo, ou transmitir confiança para uma instituição.

Lembrando que as cores podem provocar diferentes sentimentos nas pessoas, para cada interesse, segmento e público, a cor pode agrupar determinados significados.

Vamos agora pensar nas grandes empresas de Fastfood. Que cores são mais marcantes nas famosas marcas de lanchonetes.



O que podemos observar é a evidencia do amarelo e do vermelho na maioria das marcas. E será que a escolha destas cores é feita de forma aleatória?

Então vejamos: O vermelho e o amarelo são cores primarias, cores quentes. que são diretamente ligada a felicidade, paixão, entusiasmo e alegria. O vermelho estimula o apetite e o prazer, e é a cor da paixão. O amarelo traz a representação da felicidade, é uma cor que deixa as pessoas felizes e cheias de energia, e também esta ligada ao apetite. Bem, já que o interesse destas empresa é o consumo de alimento estas cores foram empregadas com esta intenção.

Agora, pensem nas marcar de governo, ou em instituições financeiras. A grande maioria destas empresas optam pela utilização do azul como cor predominante.



O Azul também faz parte das cores primarias, no disco das cores. Esta no grupo das cores frias, que representa calma e profissionalismo. Ele representa calma, confiança, produtividade, segurança e transmite a sensação do sucesso. O azul é a cor séria, comumente utilizada em marcas institucionais ou corporativas. Geralmente as marcas governamentais ou de instituições financeiras que desejam agregar confiança e credibilidade exploram esta cor.

Cada pessoa percebe as cores de maneiras diferentes. Vejamos aqui algumas das percepções comuns que são associadas a cores específicas no ocidente:

  • Vermelho: representa poder, energia, amor, ternura, agressão, colisão e paixão. É a cor que estimula todos os tipos de apetites e o prazer;

  • Amarelo: A cor amarela ajuda o seu cérebro a liberar serotonina, que faz as pessoas se sentirem felizes e cheias de energia. otimismo, entusiasmo, diversão, confiança, originalidade, criatividade, desafiador, acadêmico e analítico, sabedoria e da lógica são associados a essa cor;

  • Azul: símbolo da verdade, conservadorismo, segurança, tecnologia, limpeza (principalmente quando combinado com o branco) e ordem. O azul escuro é ideal para os negócios porque simboliza a estabilidade financeira, profissionalismo e fidelidade;
  • Laranja: O laranja é uma cor atrativa, mas também pode ser considerada agressiva e imperativa, pois apela para a ação do consumidor. Representa criatividade, alegria, entusiasmo, diversão, alta espiritualização e juventude;

  • Verde: Desde sempre se convencionou o verde como a cor da esperança, mas essa cor também carrega outros significados, como criatividade, frescor, calma, harmonia, saúde, dinheiro, natureza, tranquilidade. abundância, equilíbrio e positividade;

  • Roxo: Usado para representar produtos de luxo e de alto valor o roxo (combinação de vermelho e azul) sugere mistério, concentração, valor, justiça, autoridade, sofisticação, realeza e espiritualidade;

  • Preto: O preto é tecnicamente a absorção de todas as cores. Representa rigidez, clássico, conservador, formalidade, mistério, seriosidade e tradição;

  • Branco: Representa limpeza, inocência, paz, pureza, refinamento, esterilidade, simplicidade, confiabilidade e rendimento.


Embora a percepção de cor é um tanto subjetivo, existem alguns efeitos de cores que têm um significado universal, e quando bem empregada, pode gerar a sedução e o convencimento para o consumo. Claro, que os sentimentos sobre cor são muitas vezes intrínseco de cada pessoa e enraizada em sua própria experiência cultural. Se pensarmos na cor branca, por exemplo, é usada em muitos países do Ocidente como representação da pureza e da inocência, mas no Oriente é visto como um símbolo de luto. A cor vem sendo usada intencionalmente por revista, televisão, estabelecimentos comerciais e governamentais como ferramenta de atração. 


Ela pode ter uma influência sobre a forma como pensamos e agimos, esses efeitos estão sujeitos a fatores pessoais, culturais e situacionais.







Referências:


http://www.auladearte.com.br
http://www.psychology.about.com
http://www.consumidoresdigitais.com.br/psicologia-das-cores-e-sua-influencia-nas-vendas/
https://metzgeralbee.com/our-thoughts/color-psychology-the-powerful-role-it-plays-in-branding/
 
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