quarta-feira, 17 de junho de 2009

DAS CAMPANHAS EDUCATIVAS

Marcus Leone.







Um dia
Homens, mulheres e crianças
Sonhos...

TV AT

Atenção, atenção!
Criatividade, informação
Beleza, alegria, educação,
Tudo isso a preços módicos.

TV AT

Aqui, o preço é o desejo de aprender
A criatividade, emana do ser
A melhor estratégia de marketing
É ESTAR INTEIRO NO QUE SE FAZ.

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TE VER, SE VER

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SE VER, TE VER

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Marcus Leone.

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Pés livres (visita à TVE)
Não Afaste Quem Se Ama (vídeo premiado)
Documentário Omnibus - Universo em Movimento

terça-feira, 16 de junho de 2009

OFICINA DE INTERPRETAÇÃO

Viviane Paraguaçu.A importância das Artes Cênicas na educação

Como parte do processo de formação destinado a nós professores selecionados para atuar no projeto da TV Anísio Teixeira, constava uma Oficina de Teatro, que foi divinamente ministrada pelo ator/professor Marcelo Praddo.

Mesmo já tendo formação na área e apesar de não estar atuando como atriz há algum tempo, fiquei muito interessada e empolgada, afinal, fazer teatro é maravilhoso!

O teatro atua no processo educativo, trazendo vários benefícios, tais como desinibição, integração de equipes, consciência corporal e vocal, atua para melhorar a dicção e articulação de palavras, sendo, assim, de grande valia para os profissionais que atuam com a voz, o gesto e o corpo, como professores, advogados, médicos, jornalistas, enfim, para todas as pessoas de todas as idades, e isto já tem comprovação científica.

Trabalhar com um grupo não é fácil, principalmente num mundo competitivo e individualista em que vivemos. Não somos estimulados, na família e na escola, a sermos mais atentos a sinais gestuais e corporais, a nos preocuparmos com o “outro”, com os seus sentimentos, emoções e desejos; costumamos olhar mais para nosso próprio umbigo e somos estimulados a isto o tempo todo. Vestibular, concorrência no ambiente de trabalho, sede de sucesso e ambição desmedida pode levar-nos ao século da “barbárie”, como diz a estudiosa Sonia Kramer em seu ensaio Infância, cultura contemporânea e educação contra a barbárie (revista da Faculdade de Educação da UERJ, ano 1. pag.135-46 jul/dez 2000). No texto, ela discorre sobre a importância da arte na luta por uma educação contra a barbárie, na qual estamos vivendo.

O Teatro apesar de ter seus próprios conteúdos específicos, sendo uma arte milenar, presta-se de forma já bastante utilizada a objetivos pedagógicos. Muitas escolas - inclusive da rede estadual -, têm obtido mais empenho, dedicação e resultados escolares (notas, comportamento mais adequado ao ambiente escolar, etc.) ao utilizarem Oficinas de Teatro no currículo escolar.

Geraldo Seara, Viviane Paraguaçu, Joalva Moraes, Marcus Leone, Marcelo Praddo, Peterson Azevedo, Nildson Veloso, Cristiane Britto, Armando Castro e Geize, após leitura dramática.Para nós professores, fazer teatro, além de tudo isto, é um enorme prazer. O teatro diverte, aumenta a auto estima e estimula a criatividade. Por todos os motivos expostos até aqui e, principalmente, por trabalhar em um grupo tão unido, dedicado e criativo é que foi muito bom ter participado desta oficina. Vamos fazer teatro!

Três Vivas a Dioniso o Deus do Teatro!!! Viva, viva,viva!!!

Viviane Paraguaçu
Educadora, atriz e diretora teatral.

TELETEATRO: O RETORNO

Nildson B. Veloso.Um dos fatos que marcaram minha infância foi o de ter visto, pela primeira vez, uma cena de novela, lá pelos anos 70. Em tal cena, havia uma menininha numa cadeira de rodas com aquele ar de sofrimento. Me senti muito triste ao vê-la naquela cadeira. A novela era Fogo Sobre Terra e a atriz era Rosana Garcia.

Anos depois, descobri que aquela situação era tudo de faz-de-conta. Fiquei muito confuso, pois como uma pessoa conseguia fingir tão bem? Ainda mais uma criança! Minha mãe então me explicou que aquilo era novela e que era tudo de mentirinha. Até então eu pensava, lá com minha cabeça de infante, que o nome “novela” se referia ao horário “nove”. E foi desde então que comecei a gostar daquelas mentiras que contavam pra gente na televisão. Aquilo era muito bom!

Bem mais tarde, já na minha adolescência, passei a cultuar o gosto pelo fazer aquela “mentira permitida” e, mesmo sem ter alguém na família com algum passado na área, comecei a pensar que era aquilo que queria fazer: Teatro! A imagem daquela menininha (Vivi) não me saía mais da cabeça. Caso pensado, decidi estudar teatro com o intuito de fazer aquilo que eu via todas as noites em minha casa.

Ainda na faculdade, comecei a pesquisar sobre a interpretação televisiva e então cheguei até o teleteatro. Maravilha! Era tudo que eu procurava: o fazer televisão com a linguagem teatral. Passada a euforia, percebi que o teleteatro era uma expressão artística praticamente morta. Não se tinha mais notícia no país desse fazer.

Mas como as coisas ganham força quando elas têm que acontecer, então, eis-me aqui, trabalhando na TV Anísio Teixeira, coordenando o programa Teleteatro, numa retomada do hibridismo teatro-televisão, que nos proporcionará um retorno a essa indispensável e interessante forma de contar histórias.

Nildon B. Veloso.
 
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