O "Identidades" é o programa show da TV Anísio Teixeira – a TV da SEC / IAT – que reúne diferentes modalidades artísticas em torno de um tema universal, por exemplo: Saudade, Paixão, Ciúmes, Sonho, Liberdade, Medo e outros. As edições que já estão gravadas tiveram a participação de artistas convidados que são referenciais, tanto no cenário artístico, quanto nos processos de arte-educação. Tais processos fundamentam a proposta pedagógica da nossa TV.
Os artistas que participaram das primeiras edições foram, entre outros: Xangai, Dois em Um, Dão e Caravana Black, Roney Jorge e Os Ladrões de Bicicleta, Riachão, a banda Baiana Sistem, Luis Caldas, a sambista e pesquisadora do assunto Juliana Ribeiro, a banda de forró A volante do Sargento Bezerra, Claudia Duth, sem falar nos atores e atrizes, nos números circenses (mágico, clowns e malabaristas), DJ Bandido e o VJ Sal.
O "Identidades" é um programa realmente único na TV baiana. Tenho imenso orgulho de estar participando como coordenadora deste programa que é realizado pela produtora Fundo de Quintal com direção de Alex Souzan.
As gravações têm acontecido no Solar Boa Vista de Brotas, com a presença de estudantes e professores das escolas públicas de Salvador. Já participaram os colégios estaduais: ACM, Cidade de Curitiba, Luis Viana, Aplicação Anísio Teixeira e o Cosme de Farias. Procuramos, de inicio, atender escolas próximas ao local da gravação, mas abrimos para outras, mais distantes, pois, consideramos que o programa tem uma importante contribuição para a educação baiana, trazendo informação e diversão ao mesmo tempo. O "Identidades" é um programa que educa divertindo.
Viviane Paraguaçu.
Arte-educadora e Coordenadora do Identidades.
Arte-educadora e Coordenadora do Identidades.
Fotos: Peterson Azevedo
Edição: Geraldo Seara
COMENTANDO...
Já que as pessoas se tornaram personagens, fizeram o teatro. E porque o teatro grita os sentimentos, inicia-se a cena. E já que a cena vai para a escola, criou-se o Identidades. E já que identidade é resultado da paixão, vive-se nela. E já que ela não se perdeu, come-se o espaço. Mas, como o espaço não perde a realidade, consome-se o tempo. E já que o tempo não pode ser medido, cria-se um relógio e como o relógio é pouco para tantas horas, descobrem-se talentos e pensando que talentos são descobertas, inventa-se a luneta e já que a luneta é extensão dos olhos, fecham-se os olhos para ver o real. E já que o tempo, a identidade, a realidade, a luneta, o espaço e a escola fazem parte do mundo, enxerguemos melhor o dia!
Claudia Pessoa
Educadora da TV AT
Fotos: Nildson B. Veloso
Edição: Geraldo Seara