terça-feira, 25 de setembro de 2012

OFICINAS DE PRODUÇÃO AUDIOVISUAL COM ESTUDANTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Dando continuidade às Oficinas de produção audiovisual (2º momento), meus alunos da oitava série do Centro Educacional Reitor Edgard Santos têm se desenvolvido  muito bem na etapa de produção do vídeo. Após a leitura e discussão do livro Capitães da areia de Jorge Amado, os estudantes, com minha mediação, decidiram produzir um vídeo que não fosse uma simples reprodução de um trecho da obra em questão, mas que fosse um trabalho de criação, um trabalho autoral, a partir de passagens específicas do referido livro. Após escolherem os temas e evidenciarem os mesmos na obra, os alunos iniciaram um processo de pesquisa, debate, organização das equipes de trabalho e a pré-produção do vídeo. Para mim, nesse contexto o processo de desenvolvimento do trabalho e seus aprendizados são, sem dúvida, mais valiosos que o produto final, o vídeo.

Finalmente, munidos de informação e devidamente preparados, os estudantes chegaram ao momento mais esperado do processo, o da produção fílmica. O tema escolhido para o trabalho foi: o preconceito racial e social, ou seja, o combate dos mesmos. Neste momento prático, de atuação técnica, evidenciei, com muita facilidade, o interesse, bom desempenho, criatividade e proatividade destes jovens. Também percebi que o uso das novas tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem tem otimizado as relações interpessoais entre os alunos e os demais membros da comunidade escolar. 

Sem qualquer dúvida, verifiquei, nesse processo de trabalho, um desenvolvimento significativo no aprendizado no que tange a leitura, escrita, oralidade, trabalho em grupo, o que garante ao estudante uma realização interessante e satisfatória de seu papel na escola e também fora dela. Enfim, esse trabalho, além de incentivar o protagonismo juvenil, tem estimulado a emancipação cidadã desses jovens.

Professor Marcus Leone O. Coelho


ALGUMAS FOTOS QUE MOSTRAM UMA EQUIPE DE PRODUÇÃO EM AÇÃO
(alunos da 8ª A do Colégio Edgard Santos em Camaçari  e como depoentes, membros da comunidade escolar)
LUZ, CÂMERA, AÇÃO!!!

 
 
 
 
       
 



O VÍDEO PRODUZIDO PELOS ESTUDANTES
 
          




quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Professor da TV AT participa da 18ª edição do Olhos da Rua






Terminaram ontem as inscrições para a 18ª edição do Olhos da Rua. O evento irá acontecer no bar Platô no dia 25 de setembro. O tema dos ensaios ou séries será livre e contará com a participação de  fotógrafos baianos, de outros estados e países. Dentre eles, o fotógrafo que faz parte do grupo de educadores da TV Anísio Teixeira, Peterson Azevedo, que vai apresentar um ensaio produzido na cidade de São Paulo (veja cartaz).
Segundo os organizadores, "em 2011 foram 11 projeções até o mês de novembro, encerrando com a retrospectiva que fechou a 12ª edição do primeiro ano, em dezembro, dentro do Circuito Labfoto. Em 2012 o projeto retornou a série a partir de março e prosseguiu em abril, maio, junho e agosto. Nesse mês de setembro Olhos da Rua chega ao número 18, momento para comemorarmos juntos: fotógrafos baianos, brasileiros e estrangeiros".

Serviço:
18ª edição do Olhos da Rua
Tema: LIVRE (ensaios ou séries)
Projeção: terça, 25/09, início da concentração as 19h, projeção precisamente 20h – no bar Platô – rua Plínio Moscoso, 25, Jd.Apipema – veja no mapa
Realização: Labfoto, Instituto Casa da Photografia
Informações: labfoto@ufba.br / 71.3283-6185


Maiores informações em http://www.labfoto.ufba.br/2012/09/olhos-da-rua-chega-ao-numero-18

sábado, 15 de setembro de 2012

AGOSTO DA IGUALDADE



ASSOCIAÇÃO ARTÍSTICO-CULTURAL ODEART

NARRATIVAS ORAIS
A REVOLTA DOS BÚZIOS

17 e 18 de Setembro de 2012
Local: Centro de Pesquisa em Educação e Desenvolvimento Regional - CPEDR
UNEB - Campus 1 

A Revolta dos Búzios

No final do século XVIII, em Salvador, um movimento composto por pessoas de vários setores da sociedade bahiana expressou-se contra as opressões coloniais de Portugal.

A ação de política anticolonial, no dia 12 de agosto de 1798, mostrou que a população bahiana, maioria de negros, pretos e pardos, não se submeteu a opressão colonial. O movimento foi motivado pela independência das 13 (treze) colônias americanas (1776), por princípios da Revolução Francesa: liberdade, igualdade que expressam os direitos naturais do homem. João de Deus, Manuel Faustino, Lucas Dantas e Luíz Gonzaga foram os negros sacrificados com perdas das suas vidas. Estes homens são os heróis da Revolta dos Búzios, homenageados e celebrados em Narrativas Orais: A Revolta dos Búzios, seus feitos constituem a memória de pessoas que lutaram pela igualdade de homens e mulheres na Bahia.


COMISSÃO ORGANIZADORA
Janice de Sena Nicolin*
Benivalda Moraes de S. Crisóstomo*
Andréa da Sena S.Souza

ODEART
Andréa Monteiro S. De Aquino
Joelma Moura Lopes
Rosana dos Santos Ramos
Suane Mendonça Silva
Virgínia de Jesus da Conceição
Tiago Silva


(*) Janice Nicolin e Benivalda Moraes, ambas professoras da rede pública, participaram do Almanaque Viramundo, da TV Anísio Teixeira, edição 6. Confira no link

sábado, 8 de setembro de 2012

CELEBRAÇÃO EM JEREMOABO


Cheguei à cidade perto do meio-dia. Jeremoabo parecia ainda não ter despertado. Tudo estava calmo e quieto. Intenso, mesmo, somente o sol que queimava, impiedosamente. Mesmo assim, caminhei pelas ruas para ver se encontrava viv’alma! Parecia que todos tinham deixado a cidade. Fazia tempo que não ouvia um silêncio tão grande quanto aquele, que só era interrompido pelos passarinhos, já (ou ainda) empoleirados nas várias árvores que se espalham pelas ruas da cidade. Seria por causa do sol forte?

Mais tarde, nuvens trouxeram a sombra e, de repente, um som rasgado de moto anunciou o que viria. Era a entrega de uma gravata vermelha a um garoto vestido de branco, numa porta que se abriu. Na frente de outra casa, um cavalo tomava banho de xampu, enquanto outros eram escovados e adornados. Na rua principal, há pouco deserta, mulheres com vassouras de palha, retiravam, apressadamente, folhas e gravetos, enquanto um palanque ia ficando pronto na frente da prefeitura. Parecia (e era) um grande trabalho em equipe!

A cidade parecia voltar à vida. De vários pontos começaram a surgir duplas, trios, bandos de personagens e heróis, a pé, de bicicleta, a cavalo, mais carrinhos de pipoca, de picolé, de algodão-doce, enquanto a voz possante de um locutor, num carro de som, contava a História. Mais portas se abriam e delas saíam senhoras carregando cadeiras, para assistir a tudo sentadas. De um lado e de outro os olhos brilhavam.

Fazia tempo que não via algo assim, preparado com tanta paixão e por tanta gente, pois era 7 de setembro.

Do nada, de repente, tudo se fez! E a rua se encheu de gente, de alegria e de muita expectativa. Um clarim anunciou e um estampido ecoou: bumbos, pratos, cornetas e caixas de repique, numa cadência impressionante, fez tudo vibrar. Das crianças os pés obedeciam ao compasso, enquanto seus olhinhos se perdiam em meio a tanto o que se ver. A História começava a passar por elas, marchando, dançando, representando e reconstituindo o que fomos, o que somos e o que seremos. Nos carros alegóricos os estudantes eram Soldados, Zumbi, Joana Angélica, Tiradentes, D. Pedro, Negros, Índios, Trabalhadores... No chão os pés socavam as pedras, sob o comando de maestros e maestrinas.

Não pude deixar de notar o quanto ainda refletimos o longo tempo que passamos sob a ditadura militar, mas percebi, também, o desejo de celebrar de outros modos. Nada contra a disciplina rígida, aliás, cada vez mais necessária na educação dos nossos jovens, mas que Deus nos livre dos grilhões! Na verdade, o brilho da festa foi muito mais intenso. Parabéns, Jeremoabo! Parabéns aos alunos e a seus professores!

Creiamos que somos livres!

Geraldo Seara.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Professores realizam curso de documentário em São Paulo






Após 18 dias, em São Paulo, cursando o Intensivo de Documentário, na Academia Internacional de Cinema - AIC, os professores da TV Anísio Teixeira Peterson Azevedo e Joalva Moraes produziram o curta-metragem Augusta 724, juntamente com Patrick Cavalier e Paulo Leônidas. Confira a ficha técnica e sinopse:


AUGUSTA 724


Filme de : Joalva Moraes, Patrick Cavalier, Paulo Leônidas e Peterson Azevedo

Roteiro: Joalva Moraes e Patrick Cavalier

Direção de Fotografia: Peterson Azevedo e Paulo Leônidas

Produção: Joalva Moraes e Patrick Cavalier

Montagem e Edição: Paulo Leônidas

Realização: Academia Internacional de Cinema

Co-produção: Cabeça-Feita Produções

Sinopse: O filme apresenta Maurice Plas, um imigrante francês que escolheu o Brasil para viver desde a década de 1950. Há mais de 50 anos, Monsieur Plas mantém sua loja numa das mais famosas ruas de São Paulo, a Rua Augusta. Alheio às mudanças que ocorreram nesse local ao longo dos anos, Plas faz de seu estabelecimento um lugar especial, cultivando uma atmosfera de nostalgia.

 
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